Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 35
Filtrar
1.
Rev. bras. epidemiol ; 27: e240012, 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550763

RESUMO

ABSTRACT Objective: To verify the association between sociodemographic factors and the time until the occurrence of new cases of COVID-19 and positive tests for SARS-CoV-2 in Brazil, during the period from May to November 2020, based on a cohort of Brazilians participating in the COVID-19 National Household Sample Survey. Methods: A concurrent and closed cohort was created using monthly data from the PNAD COVID-19, carried out via telephone survey. A new case was defined based on the report of the occurrence of a flu-like syndrome, associated with loss of smell or taste; and positivity was defined based on the report of a positive test, among those who reported having been tested. Cox regression models were applied to verify associations. The analyzes took into account sample weighting, calibrated for age, gender and education distribution. Results: The cumulative incidence of cases in the overall fixed cohort was 2.4%, while that of positive tests in the fixed tested cohort was 27.1%. Higher incidences were observed in the North region, in females, in residents of urban areas and in individuals with black skin color. New positive tests occurred more frequently in individuals with less education and healthcare workers. Conclusion: The importance of prospective national surveys is highlighted, contributing to detailed analyzes of social inequalities in reports focused on public health policies.


RESUMO Objetivo: Verificar a associação entre fatores sociodemográficos e o tempo até a ocorrência de novos casos de COVID-19 e de testes positivos para Sars-CoV-2 no Brasil, durante o período de maio a novembro de 2020, com base em uma coorte dos brasileiros participantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios COVID-19. Métodos: Foi constituída uma coorte concorrente e fechada utilizando dados mensais da Pnad COVID-19, realizada por inquérito telefônico. Um caso novo foi definido com base no relato da ocorrência de um quadro de síndrome gripal, associado à perda de olfato ou paladar; e a positividade foi definida com base no relato de um teste positivo, entre os que referiram ter sido testados. Foram aplicados modelos de regressão de Cox para verificar associações, considerando a ponderação amostral, calibrada para a distribuição etária, de sexos e de escolaridade. Resultados: A incidência acumulada de casos na coorte fixa geral foi de 2,4%, enquanto a de testes positivos na coorte fixa testada foi de 27,1%. Verificou-se maiores riscos nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, entre mulheres, residentes em áreas urbanas, pessoas com escolaridade até o ensino médio, com a cor da pele declarada como preta e trabalhadores da área da saúde. Indivíduos com menor escolaridade e profissionais de saúde apresentaram maior frequência de novos testes positivos. Novos testes positivos ocorreram com maior frequência em indivíduos com menor escolaridade e trabalhadores da área da saúde. Conclusão: Foram observados riscos desiguais entre os estratos populacionais comparados. Destaca-se a importância da realização de inquéritos nacionais prospectivos na investigação de iniquidades em saúde.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(1): 37-48, jan. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421124

RESUMO

Resumo Objetivou-se estimar a prevalência de hipertensão arterial (HA) e os fatores de risco associados em mulheres presas. Utilizou-se dados do Inquérito Nacional de Saúde na População Penitenciária Feminina e em Servidoras Prisionais, investigando-se características sociodemográficas, fatores das prisões, comportamentos e condições de saúde. As informações foram coletadas por meio de questionário autoaplicado, sendo a magnitude da associação estimada por odds ratio e intervalo de confiança de 95%. Das 1.327 participantes, 24,4% eram hipertensas, a maioria tinha 31 anos ou mais (54,6%), 51,5% autorreferiram etnia/cor parda. Após mutual ajustamento pelos fatores de risco associados na análise bivariada, observou-se relação direta e com gradiente entre idade e HA, em que idade igual/maior a 41 anos foi associada independentemente com uma chance sete vezes maior de ter HA, se comparado a quem tem menos de 25 anos. Aquelas que autorreferiram etnia/cor negra apresentaram colesterol alto e estavam obesas, também foram associadas de forma independente com maior prevalência de HA. O maior número de pessoas com que a presa divide cela esteve associado à maior prevalência de há, sem uma relação dose-resposta. Conclui-se que idade, etnia/cor, obesidade, inatividade física e estresse são fatores de risco para HA em mulheres presas.


Abstract The scope was to estimate the prevalence of arterial hypertension (AHT) and associated risk factors among female prisoners. Data from the National Health Survey of the Female Prison Population and Prison Guards were used, investigating sociodemographic variables, prison characteristics, health behaviors and conditions. Information was collected through a self-administered questionnaire, and the magnitude of the association was estimated by the odds ratio and 95% confidence interval. Of the 1,327 prisoner participants, 24.4% were hypertensive, the majority were 31 years of age or older (54.6%), and 51.5% self-reported mixed race. After adjustment for associated risk factors in the bivariate analysis, a direct relationship between age and AHT was observed, in which age equal to/over 41 years was independently associated with a 7-fold greater chance of having AHT, compared to those under 25 years of age. Those who self-reported mixed race, had high cholesterol, were obese and were also independently associated with a higher prevalence of AHT. The greater the number of people with whom the inmate shares a cell was associated with a higher prevalence of AHT, but without a dose-response relationship. The conclusion drawn is that age, race, obesity, physical inactivity and stress are risk factors for AHT in female prisoners.

3.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230019, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431571

RESUMO

ABSTRACT Objective: This study aimed to evaluate factors associated with inconsistent condom use with casual partners in a population of men who have sex with men (MSM) in Brazil. Methods: In 2016, 4,176 MSM >18 years were enrolled in 12 capitals of Brazil using a Respondent Driven Sampling (RDS) method. For the construction of the outcome, we evaluated questions about condom use in all anal intercourse (receptive and insertive) in the previous six months and the last sexual intercourse. Estimates were calculated using a weighted complex sample design. We performed a logistic regression analysis to determine the associations between sociodemographic and behavioral factors and inconsistent condom use in sexual relationships with casual male partners. Results: More than half of our sample (50.8%) had not used condoms consistently with casual partners in the previous six months. Inconsistent condom use was significantly associated with: low education (weighted odds ratio — wOR: 1.55; 95% confidence interval — CI 0.99-2.40), lack of counseling on sexually transmitted infections STI (wOR: 1.51; 95%CI 1.05-2.17), non-use of condoms at sexual debut (wOR: 3.05; 95%CI 2.12-4.40) and moderate and high perceived risk for HIV (wOR: 1.51; 95%CI 1.07-2.14). Higher age was negatively associated with inconsistent condom use (wOR=0.97, 95%CI 0.89-0.99). Conclusion: Despite being an individual behavior, condom use is related to factors beyond the individual scope. HIV/Aids prevention policies should focus on younger MSM, providing qualified information about condom use, preferably before the beginning of their sexual life.


RESUMO Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar os fatores associados ao uso inconsistente do preservativo com parceiros casuais em uma população de homens que fazem sexo com homens (HSH) no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com método de amostragem Respondent Driven Sampling (RDS), desenvolvido em 12 capitais do Brasil, com 4.176 HSH. Para a construção do desfecho, foram avaliadas questões sobre o uso do preservativo em todas as relações anais (receptivas e insertivas) nos últimos seis meses e a última relação sexual. As estimativas foram calculadas usando um desenho amostral complexo ponderado. Realizamos uma análise de regressão logística para determinar as associações entre fatores sociodemográficos e comportamentais e o uso inconsistente do preservativo. Resultados: Mais da metade da nossa amostra (50,8%) não usou preservativo de forma consistente com parceiros casuais nos últimos seis meses. O uso inconsistente do preservativo foi significativamente associado a: falta de aconselhamento sobre infecções sexualmente transmissíveis (weighted odds ratio — wOR: 1,51; intervalo de confiança — IC95% 1,05-2,17), não uso de preservativo na primeira relação sexual (wOR: 3,05; IC95% 2,12-4,40) e autopercepção de risco para o HIV como moderado e alto (wOR: 1,51; IC95% 1,07-2,14). Maior idade foi negativamente associada ao uso inconsistente do preservativo (wOR=0,97, IC95% 0,89-0,99). Conclusão: Apesar de ser um comportamento individual, o uso do preservativo está relacionado a fatores além do âmbito privado. As políticas de prevenção ao HIV/AIDS devem focar nos HSH mais jovens, fornecendo informações qualificadas sobre o uso do preservativo, preferencialmente antes do início da vida sexual.

4.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(4): e2023543, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528587

RESUMO

Abstract Objective: To describe the prevalence of underweight and obesity indicators among individuals registered as traditional peoples and communities in the Food and Nutrition Surveillance System, across Brazil, in 2019. Methods: This was a descriptive study using individual secondary data from participants receiving care in the Primary Health Care within the Brazilian National Health System. Results: In the study population (N = 13,944), there was a higher prevalence of short stature among male children and adolescents (14.2%), when compared to their female counterparts (11.8%); in the adult female population, there was a higher prevalence of obesity (23.0%), when compared to the male population (11.3%); the prevalence of low height-for-age in riverine communities (18.5%) and obesity in the adult faxinalense population (75.1%) stood out. Conclusion: Anthropometric disparities between different communities require tailored responses, emphasizing targeted primary health care and programs to ensure food and nutrition security.


Resumen Objetivo: Describir la prevalencia de indicadores de bajo peso y obesidad entre individuos registrados como pueblos y comunidades tradicionales en el Sistema de Vigilancia Alimentaria y Nutricional, en todo Brasil, en 2019. Métodos: Estudio descriptivo, con datos secundarios individuales de participantes atendidos en atención primaria de Salud del Sistema Único de Salud. Resultados: En la población estudiada (N = 13.944), hubo mayor prevalencia de talla baja en niños y adolescentes en el sexo masculino (14,2%), cuando se compara con el femenino (11,8%); en la población adulta femenina hubo mayor prevalencia de obesidad (23,0%), en comparación con la masculina (11,3%); se destacó la prevalencia de baja talla para la edad en comunidades ribereñas (18,5%), y obesidad en la población adulta faxinalense (75,1%). Conclusiones: Las heterogeneidades antropométricas entre comunidades requieren respuestas adaptadas, con énfasis en la atención primaria de salud y en garantizar la seguridad alimentaria y nutricional.


Resumo Objetivo: Descrever a prevalência de indicadores de baixo peso e de obesidade entre os indivíduos registrados como povos e comunidades tradicionais no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, de todo o Brasil, em 2019. Métodos: Estudo descritivo, com dados individualizados secundários de participantes atendidos na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde. Resultados: Na população estudada (N = 13.944), houve maior prevalência de altura baixa entre crianças e adolescentes do sexo masculino (14,2%), quando comparados aos do sexo feminino (11,8%); na população adulta do sexo feminino, observou-se maior prevalência de obesidade (23,0%), quando comparada à do sexo masculino (11,3%); destacou-se a prevalência de altura baixa para a idade nas comunidades ribeirinhas (18,5%), e de obesidade na população adulta faxinalense (75,1%). Conclusões: As heterogeneidades antropométricas entre as comunidades exigem respostas adaptadas, com ênfase na atenção primária à saúde e na garantia da segurança alimentar e nutricional.

5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(12): 4521-4529, Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404179

RESUMO

Abstract The majority of the women in prisons comes from the poorest strata of society with limited access to education, income and health services. This contributes to the fact that female prisoners have a higher burden of adverse health events than both male prisoners and women in general population We objectived to estimate the prevalence of different morbidities and risk factors among female prisoners in Brazil. A total of 1,327 women were recruited in this cross-sectional study. Data were collected using a using audio computer-assisted self-interviewing questionnaire, rapid antibody tests and physical examination. The higher prevalences was of syphilis, infection sexually disease, arterial hypertense, asthma, common mental disorders and severe physical violence. Regarding risk factors, 36.3% have good knowledge about HIV, 55.8% were smokers, 72.3% had ever used any illicit drug, 92.1% are sedentary and 92.1% maintained an unhealthy diet. Female prisoners are disproportionately affected by various adverse health conditions. There is a need for an effective surveillance system inside prisons for early diagnosis and treatment.


Resumo A maioria das mulheres nas prisões vem das camadas mais pobres da sociedade, com acesso limitado a educação, renda e serviços de saúde. Isso contribui para o fato de que presidiárias têm maior carga de eventos adversos à saúde do que presidiários do sexo masculino e mulheres da população em geral. Objetivamos estimar a prevalência de diferentes morbidades e fatores de risco entre presidiárias no Brasil. Um total de 1.327 mulheres foram recrutadas neste estudo transversal. Os dados foram coletados por meio de um questionário de autoentrevista com áudio assistido por computador, testes rápidos de anticorpos e exame físico. As maiores prevalências foram de sífilis, infecções sexualmente transmissíveis, hipertensão arterial, asma, transtornos mentais comuns e violência física grave. Em relação aos fatores de risco, 36,3% têm bom conhecimento sobre o HIV, 55,8% são fumantes, 72,3% já usaram alguma droga ilícita, 92,1% são sedentários e 92,1% mantêm alimentação não saudável. As presidiárias são desproporcionalmente afetadas por várias condições adversas de saúde. É necessário um sistema de vigilância eficaz dentro das prisões para o diagnóstico e tratamento precoce.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(12): 4485-4492, Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404195

RESUMO

Abstract To estimate the prevalence of leprosy among Brazilian female prisoners and identify factors associated with the disease. Cross-sectional study conducted between 2014 and 2015 in 15 Brazilian female prisons. The data of 1,327 women were collected using Audio Computer-Assisted Self-Interviewing and dermatological and neurological examination to identify suspicious lesions of leprosy. The average age was 33.4 years. Suspicion of leprosy was identified in 5.1% of women in prison, and lifetime self-reported prevalence was 7.5%. The variables that were associated with lifetime self-reported leprosy were: women in prison once being twice as likely to have leprosy; white women were 1.4 time more likely to have leprosy than non-white women; women who knew someone with leprosy was 1.9 time more likely to have leprosy; and women who shared a cell with 11 or more women were 2.5 times more likely to have leprosy than women who shared a cell with two or fewer people. The leprosy prevalence among female prisoners in Brazil were greater than that found in a Brazilian woman of the general population and show the extremely high vulnerability of this population generated through pre-incarceration poverty, as well as potential transmission in prison.


Resumo Objetivou-se estimar a prevalência de hanseníase entre presidiárias brasileiras e identificar fatores associados à doença. Estudo transversal realizado entre 2014 e 2015 em 15 presídios femininos brasileiros. Os dados de 1.327 mulheres foram coletados por meio de autoentrevista assistida por computador e exame dermatológico e neurológico para identificar lesões suspeitas de hanseníase. A idade média foi de 33,4 anos. A suspeita de hanseníase foi identificada em 5,1% das mulheres na prisão, e a prevalência autorreferida ao longo da vida foi de 7,5%. As variáveis que se associaram à hanseníase autorrelatada ao longo da vida foram: mulheres presas uma vez com duas vezes mais chance de ter hanseníase; mulheres brancas tinham 1,4 vez mais chance de ter hanseníase do que mulheres não brancas; mulheres que conheciam alguém com hanseníase tinham 1,9 vez mais chance de ter hanseníase; e mulheres que compartilhavam uma cela com 11 ou mais mulheres tinham 2,5 vezes mais chance de ter hanseníase do que mulheres que compartilhavam uma cela com duas ou menos pessoas. A prevalencia de hanseníase entre presidiárias no Brasil foi maior do que a encontrada entre mulheres da população geral e evidencia a vulnerabilidade dessa população gerada pela pobreza pré-reclusão, bem como o potencial de transmissão na prisão.

7.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 44(5): 517-521, Sept.-Oct. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403777

RESUMO

Introduction: Globally, depression rates are high among men who have sex with men (MSM). Multiple factors may interact synergistically to increase this risk. This analysis assessed the prevalence of symptoms of depression among MSM in Brazil and synergistic effects of several factors. Methods: Cross-sectional study conducted in 12 cities using respondent-driven sampling. Sociodemographic and behavioral characteristics were collected. The PHQ-9 was used to screen for depression. Having moderate-severe depressive symptoms was compared to none-mild using logistic regression. The syndemic factor was a composite of hazardous alcohol use, sexual violence, and discrimination due to sexual orientation. Those with one to three of these factors were compared to those with none. Results: The weighted prevalence of moderate-severe depressive symptoms was 24.9% (95%CI = 21.8-28.8) and 16.2%, 22.9%, 46.0% and 51.0% when none, one, two, or three syndemic factors were present, respectively, indicating a dose-response effect. Perception of HIV risk, high level of HIV knowledge, known HIV infection, and health self-rated as poor or very poor were also associated with depressive symptoms. Conclusion: The prevalence of moderate-severe depressive symptoms among MSM in Brazil is high, and selected factors act synergistically in increasing their prevalence. Public health policies should consider holistic depression prevention and treatment interventions for this population.

8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(4): 1641-1652, abr. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374937

RESUMO

Abstract This study's objective was to analyze the spatial distribution pattern of new leprosy cases under 15 years and their contacts. A cross-sectional descriptive study covering sociodemographic characteristics and spatial analysis was carried out. The participants were from the city of Sobral, Ceará and the study was conducted between August 2014 and September 2015. Contacts were identified by the persons responsible for the children. Seropositivity was determined with the NDO-LID antigen, and positive cases were plotted on Voronoi polygons. Nine new cases of leprosy under 15 years of age have been found. The average number of people living with the cases was higher than the number of people living with non-household contacts. All household contacts were aware of other leprosy cases and had a higher rate of seropositive tests than non-household contacts. The index cases lived in the poorest regions of the municipality and hyper-endemic areas. Spatial analysis revealed a cluster of subclinical infection within a radius of 102 meters, suggesting that non-household transmission is related to proximity with seropositive individuals. In conclusion, the search for new leprosy cases cannot be restricted to household contacts.


Resumo O objetivo deste estudo foi analisar o padrão de distribuição espacial de novos casos de hanseníase em menores de 15 anos e seus contatos. Estudo transversal, descritivo, abrangendo características sociodemográficas e análise espacial. Os participantes eram de Sobral, Ceará e o estudo foi realizado entre agosto de 2014 e setembro de 2015. Os contatos foram identificados pelos responsáveis pelas crianças. A soropositividade foi determinada com o antígeno NDO-LID e os casos positivos foram plotados em polígonos de Voronoi. Nove novos casos de hanseníase em menores de 15 anos foram encontrados. O número médio de pessoas que conviviam com os casos foi superior ao número de pessoas que conviviam com contatos não domiciliares. Todos os contatos domiciliares sabiam de outros casos de hanseníase e apresentaram maior taxa de testes soropositivos do que os contatos não domiciliares. Os casos índice residiam nas regiões mais pobres do município e em áreas hiperendêmicas. A análise espacial revelou um agrupamento de infecção subclínica em um raio de 102 metros, sugerindo que a transmissão não domiciliar está relacionada à proximidade com indivíduos soropositivos. Concluindo, a busca por novos casos de hanseníase não pode se restringir aos contatos domiciliares.

9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): EN199121, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1374818

RESUMO

Discrimination due to sexual orientation (DDSO) has an important association with health outcomes among men who have sex with men (MSM). This study aimed to analyze factors associated with DDSO among MSM in 12 Brazilian cities. This is a cross-sectional study with 4,176 MSM participants recruited in 2016 which used a respondent-driven sampling method in 12 Brazilian cities. DDSO levels were previously identified by a latent class analysis based on 13 variables from the discrimination section. An ordinal logistic regression was used to assess associations with these DDSO levels, and weighted ordinal odds ratios (OR) and their respective 95% confidence intervals (95%CI) were estimated using Gile's estimator. Most participants were young (< 25 years old) black or of mixed-race (pardo), single individuals who had a religious affiliation, primary or incomplete secondary education, and a high and average socioeconomic status. More than half (65%) reported DDSO in the 12 months prior to this study. We observed an independent association among the four latent DDSO classes and the following variables: age < 25 years old (OR = 1.66; 95%CI: 1.21-2.27), white skin color (OR = 1.43; 95%CI: 1.02-2.01), history of sexual (OR = 2.33; 95%CI: 1.58-3.43) and physical violence (OR = 3.08; 95%CI: 2.11-4.49), disclosure of their sexual orientation as MSM to their fathers (OR = 2.00; 95%CI: 1.47-2.72), experienced suicidal ideation in the two weeks prior to this study (OR = 2.09; 95%CI: 1.46-2.98), and use of any illicit drugs in the last six months (OR = 1.61; 95%CI: 1.19-2.18). Our results indicate that contextual factors may contribute to high DDSO levels among MSM in Brazil. Public health policies toward human rights surveillance and protection among MSM must be urgently addressed.


A discriminação com base na orientação sexual mostra uma associação forte com desfechos de saúde entre homens que fazem sexo com homens (HSH). O estudo buscou analisar fatores associados com a discriminação por orientação sexual entre HSH em 12 cidades brasileiras. Um estudo transversal recrutou 4.176 HSH em 2016, usando o método respondent-driven sampling em 12 cidades brasileiras. Os níveis de discriminação por orientação sexual foram identificados previamente por análise de classes latentes, com base em 13 variáveis do capítulo sobre discriminação. Foi usada regressão logística ordinal para avaliar as associações com esses níveis de discriminação por orientação sexual, e o estimador de Gile foi utilizado para estimar as razões de chances ordinais ponderadas (OR) e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Os participantes eram majoritariamente jovens (< 25 anos), solteiros, com filiação religiosa, com escolaridade primária ou Ensino Médio incompleto, pretos ou pardos e com nível socioeconômico alto ou médio. Mais da metade relatava discriminação por orientação sexual nos últimos 12 meses (65%). Observamos uma associação independente entre as quatro classes latentes de discriminação por orientação sexual e as seguintes variáveis: idade < 25 anos (OR = 1,66; IC95%: 1,21-2,27), cor branca (OR = 1,43; IC95%: 1,02-2,01), história de violência sexual (OR = 2,33; IC95%: 1,58-3,43) e física (OR = 3,08; IC95%: 2,11-4,49), ter divulgado ao pai a orientação sexual enquanto HSH (OR = 2,00; IC95%: 1,47-2,72), relato de ideação suicida nas últimas duas semanas (OR = 2,09; IC95%: 1,46-2,98) e uso de qualquer droga ilícita nos últimos seis meses (OR = 1,61; IC95%: 1,19-2,18). Nossos resultados indicam que fatores contextuais podem contribuir para os altos níveis de discriminação contra HSH no Brasil. São urgentes políticas de saúde pública voltadas para a vigilância e proteção dos direitos humanos dos HSH.


La discriminación debida a la orientación sexual (DDSO, por sus siglas en inglés) tiene una asociación importante con los resultados de salud entre los hombres que tienen sexo con hombres (HSH). El objetivo de este estudio fue analizar factores asociados con DDSO entre HSH en 12 ciudades brasileñas. Un estudio trasversal con 4.176 participantes HSH reclutados en 2016, usando un método de muestreo basado en los encuestados de 12 ciudades brasileñas. Los niveles de DDSO se identificaron previamente mediante un análisis de clase latente, basado en 13 variables desde la sección de discriminación. Se utilizó una regresión logística ordinal para evaluar las asociaciones con estos niveles de DDSO y se estimaron las razones de posibilidades ponderadas ordinales (OR) y su respectivo intervalo de 95% de confianza (IC95%) usando el estimador de Gile. La mayoría de los participantes eran jóvenes (< 25 años de edad), solteros, tenían filiación religiosa, una escolaridad primaria o secundaria incompleta, eran negros o mestizos (pardos) y tenían un elevado promedio socioeconómico. Más de la mitad informaron DDSO en los 12 meses previos (65%). Observamos una asociación independiente entre las cuatro clases latentes de DDSO y las siguientes variables: edad < 25 años (OR = 1,66; IC95%: 1,21-2,27), color de piel blanca (OR = 1,43; IC95%: 1,02-2,01), historia de violencia sexual (OR = 2,33; IC95%: 1,58-3,43) y violencia física (OR = 3,08; IC95%: 2,11-4,49), revelaron al padre su orientación sexual como HSH (OR = 2,00; IC95%: 1,47-2,72), tuvieron ideas suicidas durante las dos semanas previas (OR = 2,09; IC95%: 1,46-2,98) y consumieron alguna droga ilícita en los últimos seis meses (OR = 1,61; IC95%: 1,19-2,18). Nuestros resultados indican que los factores contextuales podrían haber contribuido a los altos niveles de DDSO entre HSH en Brasil. Se deben dirigir urgentemente políticas públicas de salud orientadas a la vigilancia y protección de los derechos humanos entre HSH.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Infecções por HIV/epidemiologia , Minorias Sexuais e de Gênero , Percepção , Comportamento Sexual , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Cidades , Homossexualidade Masculina
10.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(4): 1441-1456, abr. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1285912

RESUMO

Resumo Mesmo no período em que a pandemia de Covid-19 encontrava-se em crescimento no Nordeste do Brasil, iniciou-se a adoção de medidas de flexibilização do distanciamento social. O objetivo do estudo é o de avaliar a pertinência das propostas de flexibilização, tomando-se em conta a situação da pandemia em cada local e o momento em que foram adotadas. Tendo como referência as diretrizes da OMS, foram construídos e analisados indicadores operacionais para cada diretriz, no contexto da região Nordeste. Para análise do comportamento da epidemia, conforme indicadores selecionados, foram usadas técnicas de Joinpoint Trend Analysis, mapas de calor, razão de taxas e comparação da tendência temporal entre capitais e interior dos estados. O pico do crescimento semanal ocorreu em maio-julho/2020 (semanas epidemiológicas 19 a 31). Na maioria das capitais não se observou tendência decrescente simultânea do número de casos e óbitos nos 14 dias prévios à flexibilização. Em todos os estados o quantitativo de testes realizados foi insuficiente. Na semana epidemiológica 24 os percentuais estaduais de ocupação de leitos de UTI/Covid-19 foram próximos ou superiores 70%. A situação epidemiológica das nove capitais dos estados do Nordeste, no momento em que a decisão de flexibilização foi tomada, mostra que nenhuma delas atendia aos critérios e parâmetros recomendados pela OMS.


Abstract Even in the period when the Covid-19 pandemic was on the rise in the Northeast of Brazil, the relaxation of social distancing measures was introduced. The scope of the study is to assess, in the light of the epidemiological-sanitary situation in the region, the suitability of relaxation of social distancing measures. Based on the WHO guidelines for relaxation of social distancing, operational indicators were created and analyzed for each guideline in the context of the Northeast. To analyze the behavior of the epidemic, according to selected indicators, Joinpoint trend analysis techniques, heat maps, rate ratios and time trends between capitals and the state interior were compared. The weekly growth peak of the epidemic occurred in May-July 2020 (epidemiological weeks 19 to 31). In most capitals, there was no simultaneous downward trend in the number of cases and deaths in the 14 days prior to flexibilization. In all states the number of tests performed was insufficient. In epidemiological week 24, the state percentages of ICU/Covid-19 bed occupancy were close to or above 70%. The epidemiological situation of the nine Northeastern state capitals analyzed here did not meet criteria and parameters recommended by the World Health Organization for the relaxation of social distancing measures.


Assuntos
Humanos , Pandemias , Distanciamento Físico , COVID-19/epidemiologia , Ocupação de Leitos/estatística & dados numéricos , Organização Mundial da Saúde , Brasil/epidemiologia , Controle de Doenças Transmissíveis , COVID-19/prevenção & controle
11.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(3): e2020743, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1286361

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a associação entre as desigualdades sociais e sanitárias, condições socioeconômicas, segregação espacial e letalidade por COVID-19 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Métodos Estudo ecológico de casos confirmados e óbitos por COVID-19, tendo como unidades de análise os 119 bairros de Fortaleza. Calcularam-se os indicadores de incidência, mortalidade e letalidade aparente por COVID-19, entre 1º de janeiro e 8 de junho de 2020. Indicadores socioeconômicos foram extraídos do Censo Demográfico do Brasil de 2010. Foi realizada análise espacial e calculados índice global e local de Moran. Resultados Foram encontrados 22.830 casos confirmados, 2.333 óbitos e uma letalidade aparente de 12,7% (IC95% 11,6;13,9). Observaram--se autocorrelações espaciais significativas para letalidade aparente (I=0,35) e extrema pobreza (I=0,51), sobrepostas em diversos bairros da cidade. Conclusão A letalidade aparente por COVID-19 está associada a piores condições socioeconômicas e de saúde, demonstrando a relação entre desigualdades sociais e desfechos de saúde em tempos de pandemia.


Resumen Objetivo Analizar la asociación entre las desigualdades sociales y sanitarias, condiciones socioeconómicas, segregación espacial y letalidad por COVID-19 en Fortaleza, Ceará, Brasil. Métodos Estudio ecológico de casos y defunciones confirmadas por COVID-19, se utilizaron, como unidades de análisis, 119 barrios de Fortaleza. Se calcularon los indicadores de incidencia, mortalidad y letalidad aparente por COVID-19, entre el 1 de enero y el 8 de junio de 2020. Los indicadores socioeconómicos se extrajeron del Censo Demográfico de Brasil 2010. Se realizó un análisis espacial y calculados los índices Global y Local de Moran. Resultados Se encontraron 22.830 casos confirmados, 2.333 muertes y una letalidad aparente de 12,7 (IC95% 11,6;13,9). Se observaron autocorrelaciones espaciales significativas para letalidad aparente (I=0,35) y extrema pobreza (I=0,51) que se sobreponen en diversos barrios de la ciudad. Conclusión La letalidad por COVID-19 está asociada con peores condiciones socioeconómicas y sanitárias, demostrando la relación entre desigualdades sociales y los resultados de salud en tiempos de pandemia.


Abstract Objective To analyze the association among social and health inequalities, socioeconomic status, spatial segregation and Case Fatality Rate (CFR) due to COVID-19 in Fortaleza, the state capital of Ceará, Brazil. Methods This was an ecological study of confirmed cases and deaths due to COVID-19. The 119 neighborhoods of Fortaleza were used as units of analysis. Incidence, mortality and apparent CFR indicators due to COVID-19 were calculated between January 1 and June 8, 2020. Socioeconomic indicators were obtained from the 2010 Brazilian Demographic Census. Spatial analysis was performed and local and global Moran's indexes were calculated. Results There were 22,830 confirmed cases, 2,333 deaths and the apparent CFR was 12.7% (95% CI 11.6;13.9). Significant spatial autocorrelations between apparent CFR (I=0.35) and extreme poverty (I=0.51), overlapping in several neighborhoods of the city, were found. Conclusion The apparent CFR due to COVID-19 is associated with the worst socioeconomic and health status, which shows the relationship between social inequalities and health outcomes in times of pandemic.

12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00212920, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1278613

RESUMO

Abstract: This article aims to assess the sociodemographic and epidemiological factors associated with AIDS and tuberculosis-HIV coinfection mortality in the Chilean adult population between 2000 and 2017. This is a retrospective observational study, evaluating the incidence density of TB-HIV coinfection mortality in the population over 14 years of age. We used data from the Chilean AIDS Cohort database, 17,512 people enrolled in highly active antiretroviral therapy in the public health system in Chile. The Kaplan-Meier survival function and Cox regression were applied. Incidence density of 0.05 for 39,283 person-years for mortality with TB-HIV coinfection was recorded, with an increase in new cases in people living with AIDS among Aymara and Mapuche indigenous populations. Risk factors included CD4 < 500 cells/mm3 (HR = 3.2; 95%CI: 2.2-4.9), viral load at the start of treatment > 10,000 copies/uL (HR = 1.3; 95%CI: 1.2-1.6). Having high school or higher education (HR = 0.76; 95%CI: 0.6-0.9) is a protective factor for mortality for coinfection. Mortality was concentrated in TB-HIV coinfected people with increasing mortality among women and indigenous populations. The paper contributes to the growing recognition of the role of social determinants in disease outcomes, and the requirement to improve community-focused and community-based testing, sex education in schools, and structural interventions to reduce the adult mortality in Chilean population.


Resumen: El objetivo del estudio fue evaluar los factores sociodemográficos y epidemiológicos asociados con la mortalidad por SIDA y por coinfección tuberculosis-VIH en la población chilena adulta entre los años 2000 y 2017. Se trata de un estudio observacional retrospectivo, evaluando la densidad de incidencia de muertes por la coinfección TB-VIH en una población sobre 14 años de edad. Usamos informaciones de la base de datos de la Cohorte Chilena de SIDA, donde 17.512 personas estaban inscritas en terapia antirretroviral altamente activa dentro del sistema público de salud en Chile. Se aplicaron la función de supervivencia de Kaplan-Meier y la regresión de Cox. Se registró una densidad de incidencia de 0,05 en cada 39,283 persona-años para la mortalidad por coinfección TB-VIH, con un incremento de nuevos casos en personas que viven con SIDA entre las poblaciones indígenas Aymara y Mapuche. Los factores de riesgo incluyeron CD4 < 500 células/mm3 (HR = 3,2; IC95%: 2,2-4,9), la carga viral al comienzo del tratamiento > 10,000 copias/uL (HR = 1,3; IC95%: 1,2-1,6), por otro lado, contar con una escolaridad alta o educación superior (HR = 0,76; IC95%: 0,6-0,9) es un factor protector para la mortalidad por coinfección TB-VIH. La mortalidad estuvo concentrada en personas coinfectadas por TB-VIH con una mortalidad elevada entre mujeres y poblaciones indígenas. El estudio contribuye al reconocimiento creciente del papel de los determinantes sociales en los desenlaces de la enfermedad, y la necesidad de mejorar el sistema de pruebas, centrado y basado en la comunidad, educación sexual en las escuelas, e intervenciones estructurales para reducir la mortalidad de adultos en la población chilena.


Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar os fatores sociodemográficos e epidemiológicos associados à mortalidade por aids e por coinfecção tuberculose-HIV na população adulta chilena entre 2000 e 2017. Este foi um estudo observacional retrospectivo que avaliou a densidade de incidência da mortalidade por coinfecção TB-HIV na população acima de 14 anos de idade. Usamos informações da base de dados da Coorte Chilena de Aids, e 17.512 pessoas estavam inscritas na terapia antirretroviral altivamente ativa através do sistema de saúde pública chileno. Foram aplicadas a função de sobrevida de Kaplan-Meier e a regressão de Cox. Foi observada densidade de incidência de 0,05 para 39.283 pessoas-ano de mortalidade por coinfecção TB-HIV, com um aumento de casos novos em pessoas vivendo com aids entre as populações indígenas Aymara e Mapuche. Os fatores de risco foram CD4 < 500 células/mm3 (HR = 3,2; IC95%: 2,2-4,9), carga viral no início do tratamento > 10.000 cópias/uL (HR = 1,3; IC95%: 1,2-1,6). O Ensino Médio completo ou mais como escolaridade foi fator de proteção para a mortalidade por coinfecção TB-HIV (HR = 0,76; IC95%: 0,6-0,9). A mortalidade esteve concentrada em pessoas com coinfecção TB-HIV em mulheres e populações indígenas. O artigo contribui para o reconhecimento crescente do papel dos determinantes sociais nos desfechos da doença, chamando atenção para a necessidade de melhorar a testagem centrada e baseada na comunidade, a educação sexual nas escolas e intervenções estruturais para reduzir a mortalidade na população adulta chilena.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Tuberculose , Infecções por HIV/complicações , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Coinfecção , Brasil , Chile/epidemiologia , Fatores de Risco
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(11): e00150520, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394185

RESUMO

A epidemia do HIV no Brasil é concentrada em populações-chave. Organizações não governamentais (ONGs) que atuam em defesa dos direitos da população LGBT e de pessoas vivendo com HIV/aids podem contribuir para o desenvolvimento de políticas de prevenção. O objetivo deste estudo é avaliar o envolvimento em ONGs e analisar sua associação com a participação individual em ações de educação em saúde, testagem e prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (IST) e ao HIV, como parte de um estudo nacional de vigilância biológica e comportamental entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Trata-se de estudo transversal utilizando respondent driven sampling (RDS) em 12 cidades brasileiras. A magnitude da associação do envolvimento em ONGs com cada ação foi avaliada pela estimativa de odds ratio por meio de regressão logística por amostragem complexa, considerando cada cidade como um estrato e ponderando pelo estimador de Gile. Foi estimada a proporção relativa atribuída ao envolvimento em ONGs para cada evento avaliado. Dentre 4.176 participantes, a maioria tinha menos de 25 anos (56,5%) e baixo nível econômico (56,7%). Um quarto dos HSH referiu se envolver em ONGs, que foi significativamente associado com as ações avaliadas: receber preservativo e gel lubrificante, participar de palestra, receber material educativo e aconselhamento em IST, conhecimento de profilaxia pós-exposição (PEP) e profilaxia pré-exposição (PrEP), testagem para sífilis e HIV, ter aceitação do autoteste e saber onde realizar teste para HIV. ONGs têm um papel histórico na resposta à epidemia de HIV no Brasil e, apesar de terem sofrido significativa redução de recursos nos últimos anos, mantêm relevante atuação nas ações de saúde pública.


The HIV epidemic in Brazil is concentrated in key populations. Nongovernmental organizations (NGOs) working in defense of LGBT rights and the rights of persons living with HIV/AIDS can contribute to the development of prevention policies. The current study's objectives are to assess involvement in NGOs and analyze the association with individual participation in health education, testing, and STI and HIV prevention activities as part of a national study on biological and behavioral surveillance in men who have sex with men (MSM). This is a cross-sectional study using respondent-driven sampling in 12 Brazilian cities. The magnitude of the association between involvement in NGOs and each activity was assessed with estimation of odds ratios via logistic regression with complex sampling, considering each city as a stratum and weighting by the Gile estimator. The relative proportion attributed to involvement in NGOs was estimated for each event. Among 4,176 participants, the majority were under 25 years of age (56.5%) and with low socioeconomic status (56.7%). One-fourth of MSM reported being involved in NGOs, which was associated significantly with the target activities: receiving free condoms and lubricant gel, participating in talks on STIs, receiving educational materials and counseling on STIs, prior knowledge of post-exposure prophylaxis (PEP) and pre-exposure prophylaxis (PrEP), testing for syphilis and HIV, acceptance of HIV self-testing, and knowing where to get an HIV test. NGOs play a historical role in the response to the HIV epidemic in Brazil, and despite a significant cutback in resources in recent years, they have maintained relevant work in public health activities.


La epidemia de VIH en Brasil se concentra en poblaciones clave. Organizaciones no gubernamentales (ONGs) que actúan en defensa de los derechos de la población LGBT, y de personas viviendo con VIH/sida, pueden contribuir al desarrollo de políticas de prevención. El objetivo de este estudio es evaluar la implicación en ONGs y analizar su asociación con la participación individual en acciones de educación en salud, pruebas y prevención frente a las IST y al VIH, como parte de un estudio nacional de vigilancia biológica y comportamental entre hombres que practican sexo con hombres (HSH). Se trata de un estudio transversal, utilizando respondent driven sampling en 12 ciudades brasileñas. Se evaluó la magnitud de la asociación de la implicación en ONGs con cada acción mediante la estimación de odds ratio, a través de una regresión logística por muestra compleja, considerando cada ciudad como un estrato, y ponderando por el estimador de Gile. Se estimó la proporción relativa atribuida a la implicación en ONGs para cada evento evaluado. De entre los 4176 participantes, la mayoría tenía menos de 25 años (56,5%) y bajo nivel económico (56,7%). Un cuarto de los HSH mencionó estar implicado en ONGs, lo que estuvo significativamente asociado con las acciones evaluadas: recibir preservativo y gel lubrificante, participar en ponencias, recibir material educativo y consejo en IST, conocimiento de profilaxia pos-exposición (PEP) y profilaxia pre-exposición (PrEP), pruebas de sífilis y VIH, haber aceptado el autotest y saber donde realizar el test para el VIH. Las ONGs tienen un papel histórico en la respuesta a la epidemia de VIH en Brasil y, a pesar de haber sufrido una significativa reducción de recursos en los últimos años, mantienen una relevante actuación en las acciones de salud pública.

14.
Rev. saúde pública (Online) ; 55: 35, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1252109

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the epidemic of COVID-19 in northeastern Brazil, one of the regions most affected by the virus. METHODS The official data for COVID-19, from March 2020 to March 2021 in the states of the Northeast Region (NE), were used. The analysis of capital cities and states for accumulated weekly cases and confirmed deaths was made using the JoinPoint Trend Analysis application. RESULTS In one year, the Northeast region reported 22.9% of the cases and 21.5% of the deaths in the country due to COVID-19. At the beginning of the pandemic, all states showed a growing number of cases, first in the capitals and then in the interior. Following this wave, decreases are observed in all states and their capitals, but with many still reporting a large number of cases. In the middle of the 2nd semester of 2020 the number of cases begins to increase again simultaneously in states and their capitals—some at explosive speed—especially in late 2020 and early 2021. A similar pattern is observed in deaths, which exceed or approach the peak seen in the first wave. In the first wave, all capitals and northeastern states adopted intense isolation measures. Fortaleza, Recife and Teresina reached the highest isolation index of all capitals, close to 0.60. This index decreases, with a slight growth trend until the end of December. With the exception of Fortaleza and Salvador, the other capitals fell to less than 0.40. CONCLUSION The Brazilian NE and the country are in increasingly complicated health, social and economic situations. It is necessary to speed up vaccinations and maintain non-pharmacological measures: face masks, social distancing measures and hygiene care, in addition to policies to protect workers who have lost their incomes and to subsidize small business owners.


RESUMO OBJETIVO Analisar a epidemia da covid-19 na região Nordeste do Brasil, uma das mais atingidas por essa virose. MÉTODOS Os dados oficiais para covid-19 dos estados do Nordeste são referentes ao período de março de 2020 a março de 2021. A análise para capitais e estados da série do acumulado semanal de casos e de óbitos confirmados foi feita com emprego do aplicativo JoinPoint Trend Analysis. RESULTADOS Em um ano, o Nordeste acumulou 22,9% dos casos e 21,5% dos óbitos do país pela covid-19. No início da pandemia, todos os estados apresentaram um crescimento sustentável de casos, primeiro nas capitais e depois interior. Em seguida, observam-se decréscimos em todos os estados e suas capitais, porém muitos permanecem com números elevados. Em meados do segundo semestre de 2020, o número de casos começa a crescer nos estados e suas capitais, alguns em velocidade explosiva, em especial no final de 2020 e início de 2021. Padrão similar é observado para os óbitos, os quais ultrapassaram ou aproximam-se do teto observado na primeira onda, na qual todas as capitais e estados do Nordeste adotaram intensas medidas de isolamento. Fortaleza, Recife e Teresina atingiram os maiores índices de isolamento de todas as capitais, perto de 0,60. Esse índice decresce, com tendência leve de crescimento até final de dezembro, voltando a decrescer. Com exceção de Fortaleza e Salvador, as demais capitais caíram para menos de 0,40. CONCLUSÃO O Nordeste brasileiro e o país estão em uma situação sanitária, social e econômica cada vez mais complexa. É necessário acelerar o processo de vacinação e manter as medidas não farmacológicas - constante uso de máscaras faciais, medidas de distanciamento e cuidados de higiene -, além de políticas de proteção aos trabalhadores que perderam as suas rendas e subsídios aos pequenos empresários.


Assuntos
Humanos , Pandemias , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Cidades , SARS-CoV-2
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(2): 623-632, Feb. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055832

RESUMO

Abstract The present study aims to identify the prevalence of physical violence against female prisoners in Brazil, as well as related factors. This is a cross-sectional national survey conducted in 15 female prisons in five regions of Brazil selected in multiple stages. The following types of analysis were performed: univariate analysis; stratified analysis relating the outcome (suffer physical violence inside prison) to predictor variables, using the Pearson chi-square test; calculation of the Odds Ratio (O.R.); and multiple logistic regression. The Hosmer-Lemeshow test was used for analysis of goodness of fit and adequacy of the model. The prevalence of physical violence inside female prisons was 37.4%. There was a correlation between physical violence victimization in prison and the following variables: physical victimization prior to arrest (p = 0.013), solitary confinement (p = 0.000), mental suffering (p = 0.003), current or previous abusive intake of alcohol (p = 0.011), current or previous injection of cocaine (p = 0.002) and not performing prison labor (p = 0.003). Physical violence has become inherent in the Brazilian female prison system. Continued studies are needed to monitor the situation and to develop interventions to prevent physical violence inside the facilities.


Resumo O presente artigo objetiva identificar a prevalência de violência física no interior das prisões femininas brasileiras, bem como fatores associados. Estudo transversal de abrangência nacional, realizado em 15 unidades prisionais femininas nas cinco regiões do Brasil em amostra selecionada por múltiplos estágios. Realizou-se análise univariada; análise estratificada em relação ao desfecho (sofrer violência física dentro da prisão) e as variáveis preditoras através do teste de Chi-quadrado de Pearson; cálculo da Odds Ratio; e regressão logística múltipla. Utilizou-se o teste Hosmer-Lemeshow para análise de qualidade de ajuste e adequação do modelo. A prevalência de violência física dentro das prisões femininas brasileiras foi de 37.4%. Houve correlação entre a vitimização da violência física na prisão e as seguintes variáveis: vitimização física prévia (p = 0.013), isolamento (p = 0.000), sofrimento mental (p = 0.003), ingestão abusiva e/ou dependência alcoólica (p = 0.011), uso atual ou prévio de cocaína injetável (p = 0.002) e ócio prisional (p = 0.003). A violência física tornou-se inerente ao sistema prisional feminino brasileiro. Estudos futuros são necessários no intuito de fornecer propostas para intervenções efetivas de modo a prevenir a violência física dentro das instalações prisionais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Prisões/estatística & dados numéricos , Prisioneiros/estatística & dados numéricos , Violência/estatística & dados numéricos , Vítimas de Crime/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/epidemiologia
17.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(supl.2): 4099-4120, Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Português | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1133177

RESUMO

Resumo No Brasil, a pandemia da COVID-19 tem sido severa nos estados das regiões mais pobres, como o Nordeste. A falta de políticas nacionais para controle da pandemia levou as autoridades estaduais e municipais a implementarem medidas de saúde pública. O objetivo deste estudo é mostrar o efeito dessas medidas na epidemia. A maior incidência da COVID-19 entre os nove estados do Nordeste foi registrada em Sergipe, Paraíba e Ceará. O Piauí, a Paraíba e Ceará foram os que mais testaram. Muitos estados apresentavam alta proporção de pessoas em trabalho informal. Estados com aeroportos internacionais tiveram importante papel na entrada e disseminação inicial do vírus, em especial o Ceará. Todos os estados aplicaram medidas de distanciamento social, proibição de eventos públicos e fechamento de unidades de ensino. As respostas foram o aumento significativo de distanciamento social, em especial Ceará e Pernambuco, a queda do número de reprodução (Rt) e a separação da curva dos casos observados da curva dos casos esperados sem as intervenções não medicamentosas em todos os estados. A pobreza, a desigualdade e as altas taxas de trabalho informal fornecem pistas do porquê da intensidade da COVID-19 na região. Por outro lado, as medidas de mitigação tomadas precocemente pelos governantes amenizaram os efeitos da pandemia.


Abstract The COVID-19 pandemic has been most severe in the poorest regions of Brazil, such as the states of the Northeast Region. The lack of national policies for pandemic control forced state and municipal authorities to implement public health measures. The aim of this study is to show the effect of these measures on the epidemic. The highest incidence of COVID-19 among the nine states in the Northeast was recorded in Sergipe, Paraíba and Ceará. Piauí, Paraíba and Ceará were the states that most tested. Factors associated with transmission included the high proportion of people in informal work. States with international airports played an important role in the entry of the virus and the initial spread, especially Ceará. All states applied social distancing measures, banned public events and closed schools. The response was a significant increase in social distancing, especially in Ceará and Pernambuco, a decline in the reproduction rate (Rt), and a separation of the curve of observed cases versus expected cases if the non-pharmacological interventions had not been implemented in all states. Poverty, inequality, and the high rates of informal work provide clues to the intensity of COVID-19 in the region. On the other hand, the measures taken early by the governments mitigated the effects of the pandemic.


Assuntos
Pneumonia Viral , Pneumonia Viral/prevenção & controle , Política Pública , Infecções por Coronavirus/prevenção & controle , Pandemias/prevenção & controle , Betacoronavirus , Pneumonia Viral/transmissão , Pneumonia Viral/epidemiologia , Pobreza/estatística & dados numéricos , Governo Estadual , Abastecimento de Água , Brasil/epidemiologia , Quarentena , Infecções por Coronavirus , Infecções por Coronavirus/transmissão , Infecções por Coronavirus/epidemiologia
18.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.1): e190003, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042212

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Discrimination based on sexual orientation can influence vulnerability to HIV, increasing exposure to risky sexual behavior among men who have sex with men (MSM). Objectives: To analyze data using latent class analysis (LCA) to identify groups of individuals with specific patterns of discrimination based on sexual orientation (DSO). Methods: Cross-sectional study using respondent-driven sampling in 12 Brazilian cities in 2016. LCA was used to characterize discrimination among MSM based on 13 variables in the survey questionnaire. The proportions of men reporting DSO and other variables of interest were estimated using Gile's Successive Sampling estimator. Results: Most MSM were young, single, had a religion, had a high school or college degree, black or brown skin color, and socioeconomic status classified as average. More than half of the participants reported that they had been discriminated against during the last 12 months due to their sexual orientation (65%), more than a third said they had felt afraid of walking in public places during the past 12 months, and about one-fifth of participants reported having been victims of physical or sexual assault due to DSO. DSO was classified into four latent classes: "very high", "high", "moderate" and "low", with estimates of 2.2%, 16.4%, 35.1%, and 46.19%, respectively. Conclusion: We observed a high proportion of discrimination against MSM in this study. The use of LCA differentiated parsimoniously classes of discrimination.


RESUMO Introdução: A discriminação por orientação sexual (DPOS) pode influenciar a vulnerabilidade ao HIV aumentando a exposição a comportamentos sexuais de risco entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Objetivos: Examinar dados utilizando a análise de classes latentes (ACL) para identificar grupos de indivíduos com padrões específicos de DPOS. Métodos: Estudo transversal com entrevistados recrutados pelo processo amostral respondent driven sampling em 12 cidades brasileiras em 2016. A ACL foi usada para caracterizar o DPOS entre HSH com base em 13 variáveis do bloco de discriminação do questionário da pesquisa. As proporções de DPOS e das variáveis de interesse, bem como seus intervalos de confiança (95%) foram ponderados usando o estimador de Gile. Resultados: A maioria era de jovens, solteiros, com alguma religião, escolaridade média ou superior, cor da pele preta ou parda e com nível socioeconômico médio. Mais da metade referiu ter sido discriminado nos últimos 12 meses por sua orientação sexual (65%), mais de um terço referiu ter tido medo de andar em lugares públicos nos últimos 12 meses e em torno de um quinto dos participantes reportaram ter sofrido agressão física ou sexual na vida. A DPOS foi classificada em 4 classes latentes, "muito alta", "alta", "média" e "baixa", com estimativas de 2,2%, 16,4%, 35,1% e 46,19%, respectivamente. Conclusão: Observou-se alta proporção de discriminação entre os HSH participantes deste estudo. A utilização da ACL discriminou de maneira parcimoniosa as classes de DPOS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Sexismo/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Homossexualidade Masculina/etnologia , Discriminação Psicológica , Autorrelato , Sexismo/etnologia , Análise de Classes Latentes
19.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.1): e190005, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1042211

RESUMO

ABSTRACT Introduction: High level of HIV/AIDS knowledge is required for an effective adoption of preventive strategies. Objective: To assess HIV/AIDS knowledge among men who have sex with men (MSM) in 12 Brazilian cities. Methods: Respondent-Driven Sampling method was used for recruitment. HIV/AIDS knowledge was assessed by Item Response Theory. Difficulty and discrimination parameters were estimated, and the knowledge score was categorized in three levels: high, medium, and low. Logistic regression was used for analysis. Results: Among 4,176 MSM, the proportion of high level of knowledge was 23.7%. The following variables were positively associated with high knowledge (p < 0.05): age 25+ years old, 12+ years of schooling, white skin color, having health insurance, having suffered discrimination due to sexual orientation, having had a syphilis test, and having received educational material in the previous 12 months. Exchanging sex for money was negatively associated. Conclusions: The proportion of only 23.7% of high HIV/AIDS knowledge was low. We should note that the only potential source of knowledge acquisition associated with high level of knowledge was receiving educational materials. Our study indicates the need for expansion of public prevention policies focused on MSM and with more effective communication strategies, including the development of knowledge that involves motivation and abilities for a safer behavior.


RESUMO Introdução: Alto nível de conhecimento sobre HIV/aids é necessário para uma efetiva adoção de estratégias preventivas. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento sobre HIV/aids entre homens que fazem sexo com homens (HSH) de 12 cidades brasileiras. Metodologia: O método Respondent-Driven Sampling foi utilizado para recrutamento. O conhecimento sobre HIV/aids foi avaliado por meio de 12 perguntas e analisados pela Teoria de Resposta ao Item. Foram estimados os parâmetros de dificuldade e discriminação e o escore de conhecimento categorizado em três níveis: alto, médio e baixo. Regressão logística foi utilizada para a análise. Resultados: Do total de 4.176 HSH, a proporção de alto nível de conhecimento foi de 23,7%. Estiveram associados positivamente (p < 0,05) com o alto conhecimento: idade 25+ anos, escolaridade 12+ anos, cor da pele branca, ter plano de saúde, ter sofrido discriminação devido à orientação sexual, ter realizado teste para sífilis e recebido material educativo nos últimos 12 meses. Ter recebido dinheiro por sexo esteve negativamente associado. Conclusões: A proporção de apenas 23,7% de alto nível de conhecimento sobre HIV/aids foi baixa. Destaca-se que a única potencial fonte formal de aquisição de conhecimento associada com alto nível de conhecimento foi receber material educativo. Este estudo aponta a necessidade de expandir as políticas públicas de prevenção focadas no segmento HSH e com estratégias de comunicação mais eficazes, incluindo o desenvolvimento de conhecimento que envolva motivação e habilidade para um comportamento mais seguro.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Infecções por HIV/prevenção & controle , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Modelos Logísticos , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Inquéritos e Questionários , Comportamentos de Risco à Saúde
20.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190004, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-990748

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: This paper details the methods used in the second national Biological and Behavioral Surveillance Survey (BBSS) of HIV, syphilis, and hepatitis B and C among men who have sex with men in Brazil. Methods: Respondent-driven sampling (RDS) was used in 12 cities in 2016. The targeted sample size was initiated with five to six seeds in each city. HIV, syphilis, and Hepatitis B and C rapid tests were offered to participants. RDS Analyst with Gile's successive sampling (SS) estimator was used to adjust results as recommended and a weight for each individual was generated for further analysis. Data for the 12 cities were merged and analyzed using Stata 14.0 complex survey data tools with each city treated as its own stratum. Results: Duration of data collection varied from 5.9 to 17.6 weeks. 4,176 men were recruited in the 12 cities. Two sites failed to achieve targeted sample size due to a six-month delay in local IRB approval. No city failed to reach convergence in our major outcome variable (HIV). Conclusion: The comprehensive BBSS was completed as planned and on budget. The description of methods here is more detailed than usual, due to new diagnostic tools and requirements of the new STROBE-RDS guidelines.


RESUMO: Introdução: Este artigo detalha os métodos utilizados na segunda Pesquisa Nacional de Vigilância Biológica e Comportamental (BBSS) do HIV, sífilis e hepatite B e C entre os homens que fazem sexo com homens no Brasil. Métodos: O método Respondent-driven Sampling (RDS) foi utilizado em 12 cidades em 2016. A amostra foi iniciada com cinco a seis sementes em cada cidade. Testes rápidos para o HIV, sífilis e Hepatite B e C foram oferecidos aos participantes. O software RDS Analyst com o estimador de amostragem sucessiva (SS) de Gile foi utilizado para ajustar os resultados como recomendado, gerando um peso para cada indivíduo para análises. Osdados das 12cidades foram unidos em um único banco e analisados usando as ferramentas de dados complexos do Stata 14.0, com cada cidade sendo tratada como seu próprio estrato. Resultados: A duração da coleta de dados variou de 5,9 a 17,6 semanas e 4.176 homens foram recrutados nas 12 cidades. Dois sites não alcançaram o tamanho da amostra alvo devido a uma demora de seis meses na aprovação local do Comitê de Ética. Todas as cidades atingiram a convergência na principal variável estudada (HIV). Conclusão: O BBSS foi representativo e concluído conforme planejado e dentro do orçamento. A descrição dos métodos aqui é mais detalhada do que o habitual, devido às novas ferramentas e requisitos de diagnóstico das novas diretrizes do STROBE-RDS.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Sífilis/diagnóstico , Infecções por HIV/diagnóstico , Hepatite C/diagnóstico , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Hepatite B/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Sífilis/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Vigilância da População , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Hepatite C/epidemiologia , Autorrelato , Hepatite B/epidemiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA